13 de maio de 2011

Cheia no Recife: Qual a parcela de culpa dos governantes?


Não é novidade para ninguém que nossos gestores públicos, não estão nem aí para os mazelas que possam acarretar para a sociedade, com suas mesquinhas decisões, no mais das vezes regidas por interesses eleitoreiros. O que aconteceu no Recife, na semana passada, quando mandaram abrir as comportas da Barragem de Carpina, provocando alagamentos em grandes áreas da capital pernambucana, além um início de pânico entre a população, foi de uma irresponsabilidade atroz. Afinal, qualquer um sabe que a cidade está no nível do mar, e que em momentos de maré cheia, torna-se normal que haja um refluxo das águas dos rios Capibaribe e Beberibe, acarretando transtornos para a cidade. Nem mesmo sabendo desses detalhes, os responsáveis pela operação de aumento da vazão das águas da Barragem de Carpina, tiveram o cuidado de fazer um "planejamento básico" do cronograma de "abertura da barragem", fazendo com que a chegada das águas no Recife, ocorresse sempre em períodos de maré baixa. Qual a dificuldade em fazer esse cálculo? Todo o transtorno ocorreu exatamente porque "esqueceram" de evitar que as águas liberadas da Barragem de Carpina chegassem ao Recife em plena maré cheia, ocasionando um represamento natural, que fez com que todo aquele volume de água, não podendo adentrar no mar, voltasse para inundar a cidade. Esse é o fato! Qualquer outra explicação oferecida pelas "otoridades", não passa de conversa mole para enrolar cidadãos resilientes... foto web. Júlio Ferreira. Recife/PE.

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