5 de janeiro de 2012

Todo politico é farinha do mesmo saco ou não?


O Brasil virou uma terra em que a diferença entre o ladrão e o espertalhão é determinada pelo valor que cada um conseguiu roubar. Se roubou pouco, é ladrão, mas se roubou bastante, e fez fortuna, é tratado como um indivíduo “essspeeerrrto”. Vejamos o caso de alguns políticos brasileiros, que metem a mão no dinheiro público, inclusive distribuindo “mesadas” com parentes e aderentes, mas que devem ser protocolarmente tratados como excelências, na medida em que, aproveitando-se das brechas das Leis. Isso é que está acontecendo em Pernambuco, onde os deputados estaduais aprovaram o ganho de um tal de “auxílio moradia”, como mais uma forma de faturar um “dinheirinho” às custas do contribuinte. A coisa funciona assim: na hora de votar Leis que favoreçam aos seus próprios interesses, nossos parlamentares agem com extrema agilidade, no mais das vezes apelando para o velho artifício de “votações feitas nas coxas” para aprovar as mamatas que possam lhes favorecer, mas quando as tais Leis tem como objetivo o benefício da sociedade, como um todo, os “marajás da Democracia” começam com aquele joguinho de puxa-encolhe, fazendo com que muitas vezes as tais votações se arrastem por décadas. Compare-se, só a guisa de exemplo, a agilidade com que os políticos votam normas que estabelecem vergonhosas vantagens para suas próprias aposentadorias, e a “secular” morosidade com que postergam decisões quanto a aspectos que possam melhorar as miseráveis aposentadorias dos pobres mortais que pagam impostos para sustentar suas “nababescas mordomias”. Júlio Ferreira. Recife/PE.

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