22 de abril de 2013

Vida de gado nos ônibus

As catracas dos ônibus de Recife degradam e constrangem a gente, ofendem a cidadania: Passando por elas, é como se estivessem olhando e tratando a gente como potenciais fraudadores e puladores de roleta. O escancarado modelo de catracas é um acinte, é síntese emblemática de um desrespeito, um atentado contínuo que vem de prioridades e de interesses que são (digamos assim), nem tão coletivos. Esse ‘simples’ objeto (ou o que ele representa: humilhação do povo), não tem sido tocado nem nas coberturas jornalísticas, nem nas divulgações oficiais em torno das ‘mudanças’ nos transportes coletivos há anos. Chegam a  alcançar a altura do queixo de uma pessoa de 1,70 centímetros. É baixa e quase toca o piso do ônibus. São estreita, parecendo mais um cercado de curral de porteira. Crianças sofrer para passar por baixo, pois falta espaço e os obesos nem se fala. Quem vêm com  pacotes, embrulhos, sacolas etc, outra dificuldade. Por quê ninguém mais fala nesse assunto? Foto: Firmino Caetano Junior. Humberto Cavalcante. Recife/PE

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