29 de maio de 2025
Grupo cobrava R$ 250 mil para matar ministros do STF
Documento apreendido pela Polícia Federal que fundamentou as prisões preventivas na sétima fase da Operação Sisamnes, desta quarta-feira (28), lista os serviços oferecidos pelo grupo denominado C4, que significa "Comando de Caça Comunistas, Corruptos e Criminosos". A PF afirma que esse grupo, composto por militares (da ativa e da reserva) e civis, seria dedicado "à prática de crimes graves, especialmente espionagem e homicídios sob encomenda". Eles cobravam, de acordo com o documento, R$ 50 mil para atuar contra "figuras normais", R$ R$ 100 mil contra deputados, R$ 150 mil contra senadores e R$ 250 mil contra "ministros/Judiciário". Uma das pessoas citadas nas anotações do grupo era o ex-presidente do Senado Rodrigo Pacheco (PSD-MG). As investigações ainda apuram se esses valores eram apenas para espionagem ou envolviam outros serviços. Em conversas de WhatsApp, os investigados também falavam a respeito de execuções. Eles afirmavam ter especialistas em informática, uma equipe de inteligência nacional e pessoas relacionadas à Receita Federal para prestar os serviços. Também diziam ter armamento pesado, inclusive fuzis com silenciador e lança rojão. O documento ainda aponta custos previstos como "utilização de garotas e garotos de programa - iscas", "material de disfarce - perucas, bigodes etc" e dois drones, além de carros com placas frias. Em nota, o senador Rodrigo Pacheco afirma que externa repúdio "em razão da gravidade que representa à democracia a intimidação a autoridades no Brasil, com a descoberta de um grupo criminoso, conforme investigação da Polícia Federal, que espiona, ameaça e constrange, como se o país fosse uma terra sem leis". "Que as autoridades competentes façam prevalecer a lei, a ordem e a competente investigação sobre esse fato estarrecedor trazido à luz", diz o comunicado. Por determinação do ministro Cristiano Zanin, do STF (Supremo Tribunal Federal), foram cumpridos cinco mandados de prisão preventiva, quatro ordens de monitoramento eletrônico e seis mandados de busca e apreensão nos estados de Mato Grosso, São Paulo e Minas Gerais. Fonte: Folhapress
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