23 de março de 2013
Paraíso da malandragem
Não sei se o mais deprimente é ver o presidente do “Sport Club do Recife”, Luciano Bivar, inventando “lorotas” para justificar o fato de ter afirmado à imprensa que havia dado propina para que um jogador do seu clube fosse convocado para a Seleção Brasileira, ou se ter de aturar o auditor do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), claramente desrespeitado com aquele “monte de abobrinhas”, dando a entender que está quase convencido de que esse "negócio" de pagar propina para garantir a indevida convocação de jogadores é "lenda". Aliás, na esfarrapada desculpa de Luciano Bivar, ele alega que “apenas” teria apelado para os serviços de um “lobista esportivo”, o que poderia, se houvesse seriedade de propósitos, fazer com que o STJD aproveitasse a oportunidade para “colocar em pratos limpos” essa reiterada desconfiança de que CBF possa ser “sensível” ao trabalho de empresários e “cartolas de clubes de futebol”, interessados em usar a Seleção Brasileira como forma de ganhar dinheiro com a “valorização artificial” de jogadores sabidamente “medianos”. Foto: Firmino Caetano Junior. Júlio Ferreira. Recife/PE.
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