O Brasil tem 245,5 milhões de clientes da poupança, que somam um saldo de R$ 966 bilhões, segundo dados do FGC (Fundo Garantidor de Créditos). Do total, 26.544 clientes têm contas com mais de R$ 1 milhão investido. Juntos, esses "milionários da poupança" têm quase R$ 58 bilhões na caderneta. Eles representam apenas 0,01% do total de poupadores, mas concentram 6% do total investido na poupança. Apesar de a caderneta de poupança ser considerada um investimento seguro, sua baixa rentabilidade pode resultar em perdas reais do poder de compra, especialmente em períodos de inflação alta. Isso ocorre porque seu rendimento nem sempre acompanha a inflação, trazendo um resultado real negativo em momentos de aumento de preços, desvalorizando o dinheiro investido. Embora seja importante ter uma reserva em opções seguras, como a caderneta, existem alternativas de baixo risco que oferecem rentabilidades muito superiores. Ainda que a poupança continue sendo uma opção popular devido à sua simplicidade e segurança, e por não ter cobrança do Imposto de Renda, a diversificação e a busca por investimentos com melhor retorno podem garantir uma maior proteção contra a inflação e um crescimento mais robusto do patrimônio. Títulos públicos, como Tesouro Prefixado, Tesouro Selic e Tesouro IPCA+, são opções seguras e rentáveis. Esses títulos são garantidos pelo governo federal e oferecem uma rentabilidade próxima à Selic, taxa básica de juros da economia. Outras opções incluem CDBs (Certificados de Depósito Bancário) e LCIs (Letras de Crédito Imobiliário), que também oferecem maior rentabilidade e segurança, além de contarem com a garantia do FGC de até R$ 250 mil por pessoa em cada instituição. Folhapress
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