No Estado de São Paulo, e em Pernambuco, o custo para comprar um medicamentos pode variar até 20 vezes de uma farmácia para outra, segundo novo levantamento do Procon. A pesquisa, feita em lojas físicas e sites de drogarias, mostrou que as diferenças de preço chegam a 2.000%, no caso de genéricos, e a 245,65% nos remédios de referência. No ano passado, o mesmo estudo havia registrado diferença máxima de 686% entre genéricos e de 124% para as fórmulas originais. A maior discrepância foi encontrada na venda dos genéricos de tadalafila. O consumo desse medicamento disparou no País com o uso indiscriminado por pessoas que buscam melhorar o desempenho na prática esportiva. As vendas do medicamento, que originalmente é indicado para o tratamento de disfunção erétil e de problemas relacionados à micção, saltaram de 21,4 milhões de unidades em 2020 para 67,7 milhões em 2024, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No levantamento, o Procon encontrou a caixa de tadalafila de 5 mg (30 comprimidos) sendo vendida por R$ 4,27 em um estabelecimento da capital e por R$ 93,58 em outro. A diferença é de 2.091,56%. Na internet, a versão de 20 mg (4 comprimidos) pode ser vendida por R$ 2,64 ou até R$ 43,59, um aumento de mais de 1.550%. Entre os medicamentos de referência, o maior contraste foi observado na cidade de São Paulo: a pomada Dexason (1 mg/g), da Teuto, apareceu custando entre R$ 5,17 e R$ 17,87. Já nos sites, o destaque ficou com o Synthroid, usado para reposição hormonal, vendido por valores que vão de R$ 21,99 a R$ 54,39.
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