23 de março de 2011

Que bom se o Brasil fosse um país sério


Que o cinismo passou a ser a marca registrada da diplomacia brasileira após o Itamaraty ter sido partidarizado pelo PT, já era do conhecimento de todos, mas a caterva que hoje envergonha a memória do Barão do Rio Branco conseguiu atingir o ápice do "nonsense" nesse episódio dos ataques da tal "força de coalizão" ao território líbio. O fato é que a diplomacia brasileira, que agora demonstra ser contrária aos ataques que estão sendo realizados para desestabilizar o facínora ditador da Líbia, Muamar Kadafi, teve pelo menos duas ótimas oportunidades para marcar sua posição contrária ao fato, em tempo hábil, antes dos ataques ocorrerem, mas preferiu optar pelo silêncio cômodo (ou seria covarde?). A primeira oportunidade foi durante a votação no Conselho de Segurança da ONU, quando o representante do Brasil foi instruído a se abster de dar o seu voto, e a segundo foi quando Barack Obama estava no Brasil, e daqui, de terras tupiniquins, deu a ordem para que fosse iniciada a carnificina em Trípoli e arredores, e nossas "otoridades", na ânsia de bajular o "hômi", resolveu fingir que não estava entendendo os acontecimento, deixando para "acordar" apenas depois que o "patrão" já havia terminado seu "safári carioca" e embarcado para o Chile. É assim mesmo! Afinal, toda ausência é atrevida... foto: web. Júlio Ferreira. Recife/Pe.

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