11 de junho de 2011

Politica de assistência social do Recife em greve desde maio/2011


Os educadores sociais do IASC e os assistentes sociais, psicológos, pedagogos e auxiliares administrativos dos CRAS ( Centro de Referência da Assistência Social ) e do único CREAS ( Centro Especializado da Assisência Social ) do Recife estão em greve, desde o dia 30 de maio de 2011. Não é só aumento de salário que eles querem. Sofre com a total falta de prioridade política e administrativa através da Secretaria de Assistência Social da Prefeitura. A Assistência Social ainda está longe de ser implementada com o mesmo status e importância de outras políticas públicas no município. Apesar da gestão atual sempre mencionar que o social é sua prioridade, isso não se evidencia no cotidiano de sua administração. A precariedade na Assistência Social no Recife vem desde a gestão anterior. Desde 2007, os servidores públicos manifestam sua indignação com a gestão municipal quanto à falta de responsabilidade e compromisso com a população que necessita dos serviços da assistência social. Esses centros não existem na prática, pois dos 12 ( doze ) implementados no município apenas 03 ( três ) funcionam com local adequado para atendimento e, ainda mais para se ter uma idéia do caos, existe CRAS sem Assistente Social e Psicólogo funcionando apenas com auxiliares administrativos. Há um déficit de profissionais para atender a população e não há outra desculpa para isso a não ser a falta de vontade do prefeito para repor o quadro funcional e convocar os aprovados no concurso de 2007, que ainda está vigente e seu prazo de validade é até dezembro deste ano. Enquanto isso os serviços são insuficientes para atender a demanda, e os poucos profissionais da Assistência Social estão sendo alocados para cobrir os abrigos com as pessoas atingidas pelas chuvas. Alem disso, não é a toa que adolescentes e crianças estão às ruas ou se envolvendo mais cedo na criminalidade e no trafico de drogas, pois o Projovem é quase inexistente e o Programa de Erradicação ao Trabalho Infantil ( PETI ) é inoperante. Contudo nos parece que prioridade para a gestão municipal está apenas na fala e em participação de eventos, pois nada se evidencia no dia a dia de uma política tão importante para uma cidade com altos índices de violência e desigualdade. carta aberta dos funcionários.

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