7 de março de 2012

Polêmica com a Fifa


Estão criando muita polêmica em torno das declarações: primeiro a opinião do secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, ao dizer que o "Brasil merece um pontapé no traseiro"; depois a do nosso ministro do Esporte, Aldo Rebelo, que "desclassificou" o dirigente da Fifa como interlocutor; e, finalmente, o relincho do desclassificado assessor especial de dona Dilma para assuntos internacionais, Marco Aurélio Garcia, chamando o citado dirigente de "vagabundo". Todos devem lembrar dessa figura asquerosa que começou a aparecer na imprensa fazendo pouco caso e faltando com respeito aos quase 200 cadáveres resultantes do acidente com o avião da TAM. Na época ele já era moleque de recados do Palácio do Planalto e fazia a ponte aérea Brasília-Caracas além de alguns voos extras para Havana, onde lambia as botas de Fidel Castro. O triste de tudo isso é que 50% da imprensa nacional vive de futebol, invadindo as ondas de rádio com intermináveis comentários estéreis e endeusando pernas de pau para depois vendê-los ao exterior a troco de comissões. Essa grande fatia de imprensa dita esportiva, mas que se resume a futebol, está extremamente preocupada com a possibilidade de o Brasil perder o patrocínio da Copa de 2014. Ora, não sou jogador de futebol, não sou diretor de futebol, não sou presidente de nenhum antro de corrupção tipo CBF e, como profissional da área da saúde, acho que a melhor coisa para o Brasil seria a Copa 2014 na Inglaterra. O País não precisa de estádios de futebol, muitos construídos com dinheiro público. O País precisa desse dinheiro para a construção de hospitais, ambulatórios e a compra de materiais. Não vou falar dos salários dos profissionais, já estamos acostumados a fazer caridade, até nos sentimos bem e mais patriotas do que todos que compõem essa mega quadrilha que nos governa. Foto: web. Humberto de Luna Freire Filho. São Paulo/SP.

Nenhum comentário:

Postar um comentário