8 de março de 2012
Pseudomilagre
E, finalmente, a marolinha cresceu, virou tsunami (diferente do monetário, da presidente Dilma Rousseff) e abateu o produto interno bruto (PIB) do Brasil, que apresentou crescimento em 2011 de 2,7%, abaixo das expectativas do governo de aparência com que estamos convivendo desde 2003. Não adiantaram as investidas eleitoreiras baseadas no estímulo ao consumo, locomotiva do pseudomilagre da blindagem brasileira, embandeirada mundo afora como uma solução a ser imitada para enfrentar a crise mundial e que, evidentemente, num ambiente global de alta interdependência econômica, não poderia ter efeitos duradouros, na medida em que o combustível básico do capitalismo, o investimento, encolheu. Como dizia Mário Henrique Simonsen, milagre, ou seja, efeito sem causa, não existe em economia. Resta-nos agora prender a respiração, cair na real e aproveitar o potencial do País de maneira inteligente e com o mínimo de politicagem, de modo a permitir a obtenção de resultados mais positivos num mundo ainda mergulhado em crise. Foto: web. Paulo Roberto Gotaç. Rio de Jneiro/RJ.
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