25 de junho de 2013

Por uma politica energética

Os especialistas da área energética do governo federal, têm demonstrado o quanto suas decisões estão na contramão da história. O Brasil, elogiado até então por contar na sua matriz elétrica com mais de 80% de sua geração com fontes renováveis de energia, em particular as hidroelétricas, não tem levado em conta a nova realidade do papel mundial das fontes renováveis de energia. Segundo o último inventário de emissões de gases de efeito estufa 2005-2010, lançado pelo Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação, houve no setor de energia uma alta das emissões no período, de 21,4%. Com o mesmo discurso do desconhecimento do setor energético, a presidente repetiu a “chantagem” feita pelo seu antecessor. Ou se constrói novas hidrelétricas ou aumenta-se a participação das termelétricas a combustíveis fósseis na geração energética. Por outro lado, mesmo sabendo que a energia nuclear esteja sendo questionada mundialmente, devido aos riscos de acidentes, o Brasil irá investir R$ 850 milhões no setor, e ainda prevê a construção de um reator multipropósito. Além, dos R$ 10 bilhões na construção de Angra 3, e está previsto ainda até 2030, a construção de mais 4 usinas nucleares, sendo 2 no Nordeste, e mais 2 no Sudeste, sem consulta e participação popular verificam-se decisões completamente autocráticas e descoladas dos anseios da maioria da população. Foto: Compesa. Heitor Scalambrini Costa. Recife/PE

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