13 de julho de 2013

Privatização da Companhia de Eletricidade de Pernambuco, foi um verdadeiro engodo

A privatização da Celpe no ano 2000 foi um verdadeiro engodo. A justificativa dada à população por aqueles que estavam no poder na época, e que são oposição hoje; e por aqueles que eram oposição na época e que estão no poder hoje, para a transferência da companhia para o setor privado, foi de que a tarifa da energia cairia, e o serviço oferecido seria de melhor qualidade. Além, de propagandearem que os recursos obtidos pela venda seriam aplicados para benefício da população. Pois bem, nem se viu a redução das tarifas, e a qualidade do serviço deteriorou. E nem, claramente a população viu os resultados concretos da aplicação dos 1,7 bilhões de reais apurados com a venda da empresa. Enfim, o que se constatou ao longo destes 13 anos desde a privatização, foram mostrados nos balancetes anuais divulgados pela companhia. Os lucros líquidos subirem de elevador, muitos além dos aumentos salariais e da realidade econômica do Estado. Enquanto os lucros aumentavam ano a ano, os consumidores cativos desta empresa viram a qualidade dos serviços se deteriorarem. O órgão que deveria fiscalizar esta ação danosa e ilegal praticada contra os consumidores, a Agência de Regulação de Pernambuco (Arpe), não cumpriu sua missão, prevaricando. Por anos seguidos o Tribunal de Contas do Estado apontou para o governo estadual as inúmeras deficiências deste órgão, mas nada foi feito. Enquanto o poder público se exime de suas responsabilidades, a população pernambucana de uma forma geral, sofre as mazelas desta empresa privada, que faz o que bem entende e fica tudo por isso mesmo. Foto: Firmino Caetano Junior. Heitor Scalambrini Costa. Recife/PE

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