22 de maio de 2014

Precisamos que um juiz reconheça a nossa religião?

A propósito da decisão do juiz da 17a Vara Federal, que alegou que a Umbanda e o Candomblé não são religiões, rejeitando assim, denúncia do Ministério Público que pedia a suspensão da veiculação de vídeos ofensivos a essas religiões, pergunto: Será que precisamos que a justiça federal reconheça a legitimidade da nossa religião? Se olharmos pelo prisma da fé, podemos afirmar, que não faz a menor diferença. Quem são os homens para julgarem os planos superiores da espiritualidade? Afinal, que pretensão é essa do homem em querer definir se uma obra do plano astral, com todas as suas falanges do bem, representa ou não uma religião? É imprescindível lembrarmos que essa decisão em primeira instância foi proferida em resposta a uma ação movida pelo Ministério Público Federal visando a retirada de vídeos ofensivos à Umbanda e ao Candomblé. Além de agredirem a nossa fé, vídeos como esses incitam o preconceito e a violência. Se essa decisão for mantida, também não teremos mais como declarar a nossa opção religiosa no próximo Censo do IBGE. A propósito, um dos motivos apontados por esse juiz para embasar a sua decisão é o fato de não haver estrutura hierárquica em nossa religião. ​O que ele deve desconhecer ​é que os nossos superiores hierárquicos não pertencem a esse plano. Foto: Geraldo Perelo. Atila Alexandre Nunes.
ESCLARECIMENTO: No início da noite desta terça feira 20, o juiz da 17ª Vara da Fazenda Federal do Rio de Janeiro, Eugênio Rosa de Araújo, reviu a sentença em que havia declarado que candomblé e umbanda não eram religiões e sim cultos

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