4 de setembro de 2014

Aumento do salário mínimo, não trará benefício aos trabalhadores

A partir de 2015, o salário mínimo terá aumento de R$ 64, saindo dos atuais R$ 724 para R$ 788,06. A alta de 8% é a maior do que a concedida pelo Governo Federal de 2013 para 2014, que foi de 6,78% (ou R$ 46 a mais), mas está longe de ser considerada um ganho justo para que o brasileiro tenha direito a condições dignas de saúde, educação, moradia, vestuários, higiene, transporte e lazer. Para isso, segundo o Dieese, o mínimo deveria ser superior R$ 3 mil. Afinal de contas, vivemos num País, cujos preços de tudo o que se possa imaginar sobe a cada dia. Com a alta, prevista pela União a partir de 2015, o impacto será de R$ 22 bilhões nos cofres a partir do ano que vem. O que é "pouco" significativo, se considerarmos que até junto o Governo deixou de arrecadar R$ 42 bilhões com sua generosa politica de desoneração. O salário não pode esticar mais porque o empresariado e as gestões públicas não podem arcar com os custos disso, pois estamos em mais um ano de crise. Uma crise, inclusive, provocada pelo próprio Governo. Foto: Firmino Caetano Junior. Jamille Coelho. Editora de Economia do Jornal Folha de Pernambuco 

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