12 de julho de 2015
A incrível "competência seletiva" da polícia pernambucana
Fico impressionado com a "competência seletiva" da polícia pernambucana em relação aos crimes cometidos no estado. Para exemplificar, podemos estabelecer paralelos entre os assassinatos do professor José Bernardino da Silva Filho e da jovem Maria Alice Seabra. No primeiro caso, quando um docente foi morto de forma cruel e covarde, no interior do seu apartamento, nada foi, de fato, esclarecido. No segundo caso, quando uma jovem foi estuprada e assassinada no meio de um ermo canavial da periferia do Recife, o crime foi totalmente esclarecido, apesar da fuga do criminoso para outro estado, antes mesmo que a vítima fosse enterrada. Será que o fato de que no primeiro caso as suspeitas recaíram sobre jovens herdeiros de "boas famílias" da elite pernambucana, enquanto no segundo o autor foi um simplório trabalhador braçal da construção civil, teria alguma coisa a ver com a celeridade e transparência demonstradas pelas "otoridades policiais" no desvendamento de cada episódio? Foto Ilustrativa: Fernando Melo. Júlio Ferreira. Recife/PE
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