A destinação correta do óleo de cozinha é uma atitude simples que evita obstruções nas redes coletoras de esgoto e, consequentemente, o extravasamento nas vias, e ainda contribui com a preservação do meio ambiente. O descarte irregular de óleo de cozinha e gordura na rede de esgoto é uma das maiores dificuldades enfrentadas pela Compesa na operação dos sistemas de esgotamento sanitário, que tem o desafio de combater esse “vilão” com o apoio da BRK, parceiro privado da Companhia no Programa Cidade Saneada. O problema é mais sério do que se imagina. Apenas em 2022, foram gastos quase R$ 5 milhões em serviços de desobstrução de redes coletoras de esgoto, ocasionada pelo lançamento na rede de esgoto do óleo que sai das residências pelas pias, e também pela ausência ou má manutenção de caixas retentoras de gordura em estabelecimentos comerciais, principalmente bares e restaurantes. Com o objetivo de reverter o alto custo operacional para manter as tubulações de esgoto limpas e em pleno funcionamento, a Compesa e a BRK realizam ações educativas em escolas e comunidades a fim de estimular a participação da sociedade na conscientização sobre os impactos negativos gerados pelo descarte inadequado do óleo, sejam as obstruções nas redes de esgoto, o aumento dos custos de operação dos sistemas ou o prejuízo ao meio ambiente. Depois que o óleo de cozinha é descartado e esfria, a substância que era líquida vira um bloco sólido capaz de se fixar nas tubulações. Com o passar do tempo, o acúmulo de gordura só cresce, o que vai reduzindo o espaço para a passagem do esgoto até provocar a completa obstrução do encanamento. Imprensa Compesa
Nenhum comentário:
Postar um comentário