Uma condição autoimune pouco conhecida pelas pessoas e caracterizada por olhos e pálpebras vermelhos, inchados e desconfortáveis e que tem como sintoma mais característico os olhos “arregalados” ou “esbugalhados” e pode causar a cegueira. Essa é a Doença Ocular da Tireoide (DOT), ou Oftalmopatia de Graves, que terá um evento educativo, o DOT Day, hoje (25), das 8h às 13h, no anfiteatro 1 do Hospital das Clínicas da UFPE. Essa mesma condição afeta também a glândula tireoide, causando a Doença de Graves, marcada pelo hipertireoidismo. O evento é uma realização do ambulatório de plástica ocular do HC em parceria com a associação Crônicos do Dia a Dia (CDD) e será composto por café da manhã e boas-vindas, palestras e roda de conversa. “O HC é referência no acolhimento e tratamento dos pacientes em Pernambuco e até de outros Estados do Nordeste, acompanhando as pessoas com essa condição debilitante do ponto de vista funcional e psicológico”, explica a oftalmologista especialista em órbita do HC, Ana Karina Teles. O DOT Day no HC terá como temas de palestras “Panorama atual da DOT”, com a gerente de comunicação da CDD, Giulia Gamba; e “Orbitopatia de Graves”, com Ana Karina Teles, do HC; além de uma roda de conversa com a psicóloga Patrícia Gasques, que convive com a DOT. “A DOT é uma condição rara na qual os músculos extraoculares, a gordura orbitária, a glândula lacrimal e os tecidos moles perioculares ficam inflamados. Isso pode fazer com que os olhos sejam projetados ficando ‘arregalados’ ou ‘esbugalhados’. Pode haver também o ressecamento e a movimentação ocular ficar prejudicada, causando diplopia (visão dupla). Além disso, a compressão do nervo óptico pelos músculos aumentados de tamanho pode levar à cegueira”, explica Ana Karina. A médica do HC explica ainda que o diagnóstico é feito por um oftalmologista especializado em doenças da órbita em colaboração com um endocrinologista. Comunicação UFPE
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