9 de outubro de 2013

Medicina: Profissão de risco

A atividade médica necessita de um controle rigoroso. Para isso existem os Conselhos Regionais e o Federal que concedem  o registro. Quem está na profissão há mais de 50 anos sabe que tal controle é uma garantia de atividade  correta seguindo normas principalmente da ética e ainda mais, da constante atualização. Para seu  bom exercício os recursos matérias são indispensáveis. E aí se nota uma falha imperdoável dos Governos, federal, estaduais e municipais. Para melhorar o sistema, foi criado o SUS que, no papel, se trata do melhor do mundo, já que nossa Constituição determina que a assistência médica gratuita e completa é um direito de todos os brasileiros. Mas por falta de verbas entre outras tantas ocorrências, a qualidade do tal atendimento vem caindo seguidamente. Milhares de leitos foram desativados pelo SUS nos últimos 10 anos. E então o povo reagiu. A aprovação da presidente caiu. O governo  usou seu maior recurso: a demagogia.  Criou o programa “mais médicos”, sem  levar em conta nada do que é fundamentalmente necessário para o bom desempenho profissional. As entidades médicas reclamaram. Para conter a importação de milhares de médicos estrangeiros, decidiu pela necessidade do exame Revalida. O que fez o governo? Mudou a lei. O congresso acaba de deixar inúteis as entidades que tanto fizeram de bom para a medicina no Brasil. Agora, para exercer a profissão basta autorização do Ministério da Saúde e não serão mais necessários os registros até agora indispensáveis. Tudo para garantir a vitória das eleições de 2014. A qualidade que se dane. Foto: Ivanidldo Francisco. Claudio Szulcsewski. São Paulo/SP

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