21 de outubro de 2013
Uma rua sem saída
Diante das declarações, à imprensa, do ministro Janot, “Crime de tortura nunca prescreve” dentro de uma visão bastante estrábica, só vendo um lado da rua sem dar atenção ao lado oposto e sem enxergar que, no meio, existe uma via de mão dupla. Independente dos pedestres acidentados na travessia já terem se transformado em esqueletos mal assombrados, por falta de cuidado com o asfalto, a rua ainda mutila e ameaça outros pedestres, pessoas vivas que necessitam de socorro, que padecem e feridas de morte que estão. São os aposentados que conseguiram sobreviver apesar do sequestro de seus proventos e da tortura psicológica que responsáveis pelo trânsito desprezam. É lamentável, é humilhante, é massacrante o descaso sofrido pelos aposentados sem que possam se apegar à uma luz de esperança, que mais parecem estar nos campos nazistas que só tiveram um destino, a cova rasa. Foto: Flávio Marconi. João Roberto Gullino. Petrópolis/RJ.
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