15 de maio de 2014

Recife, terra sem lei

As manifestações de rua que rolam no país são justas, mas inteiramente contraditórias. Enquanto beneficiam o grupo promotor, prejudicam a economia com a interdição de ruas e o bloqueio de estradas. A queima de pneus e ônibus provoca congestionamentos quilométricos. Proíbe a livre locomoção do trabalhador, dificulta a mobilidade do cidadão. Com os transtornos, a cidade para. O comércio suspende vendas, a indústria reduz a produção, o taxista perde corridas, o povo fica encurralado no meio do caminho. Leis para impor ordem na cidade, existem. No entanto, atam a mão da polícia quanto ao cumprimento do dever, deixam a população impotente nas atitudes, paralisam as autoridades que, imobilizadas, adormecem na indecisão. A manifestação de protesto dos funcionários da empresa terceirizada da Petroquímica de Suape, nesta segunda-feira (12), tocou na rotina dos 80 mil empregados que trabalham nas cem empresas instaladas no Complexo Industrial Portuário de Suape, litoral Sul de Pernambuco que, sem transporte e acuados, muitos não chegaram ao trabalho. Não conseguiram transpor as barreiras. Foto: Firmino Caetano Junior. Carlos Ivan. Olinda/PE

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