11 de outubro de 2025

Sete medos universais e como eles afetam a saúde mental


O medo é um sentimento comum e, acredite se quiser, saudável, é um instinto de sobrevivência fundamental, que protege o ser humano de ameaças reais. Mas quando certos medos se tornam constantes, exagerados ou mal compreendidos, eles podem gerar sofrimento psicológico, limitar escolhas e até adoecer a mente e o corpo. Segundo a psicologia, os medos humanos têm raízes profundas em nossa história biológica e social. E mesmo em contextos modernos, continuamos sendo guiados por emoções primitivas como alerta, angústia e ansiedade. “Muitos dos medos mais presentes hoje não têm a ver com predadores ou escassez, mas com rejeição, fracasso e exclusão, temas que afetam diretamente nossa identidade e autoestima a partir da nossa realidade cultural”, explica Blenda Oliveira, doutora em psicologia pela PUC-SP. Os 7 medos universais que atingem pessoas de todas as idades e culturas, e que merecem atenção quando começam a interferir na saúde mental: 1. Medo do fracasso, 2. Medo da rejeição, 3. Medo de decepcionar os outros, 4. Medo da solidão, 5. Medo de mudanças, 6. Medo da desaprovação, 7. Medo da morte (ou de perder quem se ama). O que fazer? Segundo Blenda, “reconhecer que esses medos são humanos é o primeiro passo. O segundo é observar quando eles estão nos limitando ou causando sofrimento desproporcional”. A psicoterapia pode ajudar a ressignificar esses sentimentos, desenvolver recursos emocionais e construir uma relação mais compassiva consigo mesmo. "Não é sobre eliminar o medo, mas aprender a conviver com ele sem deixar que ele decida por nós", conclui Blenda Oliveira. Com informações do site NoticiasAoMinuto  

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