3 de agosto de 2013

Desatando o nó

Ontem (2 de agosto de 2013) completou um ano do início do julgamento, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), do maior caso de corrupção da história da política brasileira.  Foram 53 sessões, culminando com 25 condenações. Desde o dia 17 de dezembro de 2012, data do encerramento, os brasileiros que clamam pelo fim da impunidade no País, aguardam ansiosos pelas prisões dos criminosos. São quase oito meses de espera. Os condenados estão desfilando por aí, sem receio dos holofotes e  mandando beijocas para a multidão. Alguns deles escrevem artigos em jornais falando da necessidade de mais ética na política, de uma distribuição de renda mais justa, de mais dignidade para o povo e até dão receita para por fim à corrupção no Brasil. Será que depois de tudo o que foi feito pelo STF vai ficar o dito pelo não dito? Esse tal de embargo infringente está atordoando a cabeça da gente. Será que não está na hora de bater o martelo? O vovô, que acompanhou com tanta vibração o grande julgamento, por já estar próximo dos 90 anos, está com receio de não ter tempo de ver esse nó desatado. Foto: Firmino Caetano Junior. Jeovah Ferreira. Taquari/DF

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