O governo de pernambuco bateu o record de criação de cargos comissionados, que cada vez aumenta mais, com funções que "merecem" altos salários, não pelo fato de "trabalharem muito" e sim por serem apadrinhados políticos e entrarem pela janela. Ainda assim, não alterará a folha de pagamento nem afundará o estado, em nada, pois há dinheiro para todos. Mas, quando se trata de reajustar anualmente os salários dos servidores concursados, seja de nível médio/graduados e pós graduados, a coisa muda de figura e não se tem dinheiro para aumentos dignos de salários! Será que o Tribuanl de Contas e o Ministério Público concordam com as contas apresentadas pelo estado? É assim mesmo, para o que entram por indicação há caixa de sobra, mas para quem se esforça, estuda, se dedica, entra conforme manda a constituição federal, e ainda leva a máquina pública nas costas, os salários são minguados? É justo? Luis Melo. Recife/Pe.
SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO RESPONDE: " A criação dos cargos não significou aumento nas despesas de pessoal, uma vez que o comprometimento da folha de pagamento com os cargos comissionados permaneceu o mesmo.
Já em relação à valorização do servidor, a Secretaria de Administração informa que está em prática um novo modelo de relacionamento baseado no diálogo transparente e franco com as categorias. Com quatro campanhas salariais negociadas pelo Governo do Estado, significativos avanços foram conquistados, fato que coloca o funcionalismo público pernambucano em um patamar completamente diferente daquele encontrado em janeiro de 2007.
Na campanha salarial de 2010 foi consolidada uma política de pessoal em que o aumento das despesas estava diretamente ligado ao aumento das receitas. Essa política vem permitindo ao governo, com responsabilidade e equilíbrio das contas, conceder reajustes ao conjunto do funcionalismo bem superiores à inflação, o que significa ganhos reais para as diversas categorias.
Analisando os dados de forma geral, o Governo proporcionou um incremento na remuneração média do servidor da ordem de 52%.
Atenciosamente, Chussy Karlla Souza Antunes
Ouvidora Central da SAD